Com Francisco da Cunha Lobo, substituto de Godinho Manso, pouco tempo de paz teve o governador; o mesmo sucedeu com Lanha Peixoto, no Cuiabá, por ter este se recusado a prender e a sentenciar de morte indivíduos que Cesar queria castigar.
O ouvidor Lanhas Peixoto, que já tinha sido excomungado pelo visitador Lourenço de Toledo Taques, por ter mandado soltar o vigário Manoel Rabello, preso acintosamente por aquele, largou os cargos, que exercia, e se ficou nas minas como simples particular.
Sob um regime tributário asfixiante, nessa balbúrdia de excomunhões, devassas, execuções, agravada com as grandes secas, a vida em Cuiabá era intolerável.
Logo começou a debandada.
As casas de capim que constituíam a vila, é que, no princípio, valiam quinhentas e seiscentas oitavas, foram vendidas a 40 e 50, quando as não desamparavam os donos; as roças, que eram cotadas a três e quatro mil oitavas, foram cedidas a 50 e cem, e muitas ficaram abandonadas.