O Fico: Minas e os mineiros na Independência

O Brasil republicano tem lamentavelmente relegado para ingrato olvido o nome e a lembrança de muitos dos seus gloriosos filhos, que, tendo sido magna pars na grandiosa cruzada da liberdade nacional, não mereceram até hoje, dos homens e da pátria, o mais singelo preito.

No que se refere, particularmente, à cooperação mineira, deu-se mesmo um salto inexplicável do episódio da Inconfidência ao 7 de setembro, deixando-se destarte no esquecimento um longo período de 33 anos, durante o qual, modestos, mas abnegados compatriotas, no seio das lojas maçônicas, ou ostensivamente, prestaram à causa da pátria os mais arrojados serviços.

O Conselheiro José Joaquim da Rocha, tido com razão como o primeiro motor da Independência, o desembargador José Teixeira da Fonseca Vasconcellos (Visconde de Caeté), Pedro Dias Pais Leme (Marquês de Quixeramobim), o Conselheiro Paulo Barbosa da Silva, o padre Belchior Pinheiro de

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