líderes do movimento, os serviços por ele prestados desde os dias afastados da primeira loja maçônica da Praia Grande, hoje Niterói, até ao momento definitivo da vitória, consagram-no, por justiça, na frase bem cabida de Xavier da Veiga, "um dos veros patriarcas da Independência porque foi ele incontestavelmente "o mais influente, o mais ativo e o maio ousado impulsionador do grande movimento nacional",(8) Nota do Autor ou ainda, no conceito não menos judicioso de Manoel de Araujo Porto-Alegre (Barão de Santo Angelo) — "o primeiro motor da Independência Nacional".(9) Nota do Autor

No ambiente sereno das lojas maçônicas, como nas agitações populares dos primeiros instantes, como no movimento constitucionalista de 1820, na preparação do Fico de 9 de janeiro, no 7 de setembro, na Aclamação e na Constituinte, em todas essas etapas sucessivas da formação da nossa pátria, foi sempre José Joaquim da Rocha figura de grande relevo, agente indispensável e presente, órgão autorizado, cuja ação pessoal e destemida por vezes se estendeu até ao encontro pelas armas no campo da luta.

A Independência do Brasil, qual a concebeu o advogado José Joaquim da Rocha e a realizaram os brasileiros, foi, como bem acentuou um dos seus biógrafos. "um monumento de glória, que ilustrará para sempre a lembrança