O idealismo da Constituição

SUMÁRIO: — I "Idealismo utópico": o que é; exemplos. O "idealismo orgânico" e o seu conceito. — II O idealismo utópico e a primeira geração política do Império: justificação do seu utopismo. — III Fatores de formação do nosso idealismo utópico durante o Império. O ideal liberal-democrata; o ideal parlamentarista; o ideal federativo. — IV Os centros de recepção e distribuição do idealismo utópico no Império: as academias superiores; as lojas maçônicas; as sociedades e clubes políticos; a imprensa. O papel das academias literárias. Função do "doutor". — V O papel da imprensa periódica e do livro. O poder da imprensa política no Império. O prestígio dos "constitucionalistas" nos começos da República. — VI Os grandes partidos políticos do Império: o seu idealismo; os problemas que os preocupavam; os seus programas de reformas. — VII O programa do Partido Liberal, de 31: o seu utopismo democrático. VIII O Partido Progressista, de 62: traços de idealismo orgânico no seu programa. — IX O Partido Radical, de 68: o que havia de utópico e de pragmático no seu programa. X O Partido Liberal, de 69: o seu programa. O utópico e o orgânico nos programas dos partidos políticos monarquistas: evolução no sentido do idealismo orgânico. — XI O Manifesto de 70 e o Partido Republicano. Os "republicanos históricos": o que pretendiam e o que fizeram. — XII O nosso idealismo utópico e a sua constância. Causa do fracasso dos nossos sistemas constitucionais: desconhecimento das nossas realidades. — XIII O papel do "espírito de clã" na nossa vida política. O conflito entre o espírito de clã e o quixotismo: luta entre este e aquele; derrota final deste. Exemplos. — XIV Um problema fundamental da nossa organização política: a desintegração, redução e neutralização dos clãs e do espírito de clã.

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