Bandeiras e bandeirantes de São Paulo

Martim Lopes prendeu o padre Antonio Ramos Barbas de Louzada e a metrópole o esqueceu durante dezoito anos nos calabouços da fortaleza de Santos. E foi esse o fim bem triste daquela mal-aventurada ideia do morgado de Matheus. Dela nos restam apenas duas recordações: um sino e um crucifixo, ambos trazidos para Itu pelo infeliz Louzada.

E cabe aqui por último recordar, apenas com a menção dos nomes, pois vimos tratando do assunto muito pela rama, aqueles que abnegadamente serviram a ingrata causa do morgado, cuja única justificativa se encontra no pensamento que teve de consolidar o domínio português nos sertões ocidentais do país. Dentre esses, lembraremos ao acaso o capitão Manuel Caetano de Zuninga, o tenente Manuel José Alberto Pessoa, o tenente-general Manuel Martins do Couto Reis, Alexandre de Godoy Moreira, Antonio Luiz Coelho, João Ferreira de Oliveira, o coronel Manuel Mexias Leite, Francisco Aranha Barreto, José Pedro Francisco Leme, o coronel Manuel Joaquim da Silva Castro, o brigadeiro José Pedro Galvão de Moura Lacerda, Antonio Galvão de França, o capitão Romualdo José Pinho de Azevedo, o capitão-mor Salvador Jorge Velho, o tenente-coronel Polycarpo Joaquim de Oliveira, o tenente-coronel Paulino Ayres de Aguirra, o capitão-mor Antonio Corrêa Barbosa e Luiz Vaz de Toledo Piza.

Bandeiras e bandeirantes de São Paulo - Página 300 - Thumb Visualização
Formato
Texto