em companhia do cabo Bruno da Costa Filgueiras. Saiu a diligência do porto de Nossa Senhora da Conceição de Caiacanga, a dezoito léguas de Curitiba, descendo pelo rio Iguaçu setenta léguas e vencendo daí em diante inúmeros obstáculos das cachoeiras até chegar ao Salto Grande do Iguaçu. Aí, faltando-lhe armamento e víveres, retrocedeu, tendo gasto três meses na derrota. O fim dessa expedição era, além da exploração regular desse curso d'água, que antigas notícias diziam ser perfeitamente navegável até o Rio da Prata, a escolha de lugares apropriados para futuras criações de povoados.
Não dando resultados satisfatórios essa primeira diligência, mandou Affonso Botelho que seguisse pelo Tibagi o capitão Estevam Ribeiro Bayão, com o beneditino frei Antonio de Santa Thereza e setenta e cinco homens, a fim de ver se atingia o Rio da Prata com facilidade. Estevam Ribeiro Bayão entrou em junho de 1769 pelo porto de São Bento, descobriu o rio Ivaí, a que deu o nome de d. Luiz e aí ficou tão doente que teve de retroceder para sua moradia na fazenda de São José, continuando a derrota o tenente Francisco Lopes da Silva, auxiliado pelo sargento Thomé Ribeiro.
Francisco Lopes foi até o rio que denominou Mourão, já conhecido por Piquiri, onde encontrou, numa das faces marginais, muitas laranjeiras e bananeiras, indicativas de antigos povoados. Saiu depois no rio Paraná, em 1770 , e por ele desceu, ganhando o Iguatemi e indo até a praça desse nome.