Bandeiras e bandeirantes de São Paulo

Estevam Ribeiro Bayão foi considerado desertor e preso, mas pouco valeu essa energia contra aquele esforçado servidor do governo português, pois falecia três dias após a sua chegada, em fins de dezembro de 1769.

Uma outra expedição que havia saído pouco depois da precedente, sob o comando do capitão Francisco Nunes Pereira e composta de oitenta praças, seguiu a mesma diretriz e se uniu à primeira no rio de d. Luiz, de onde seguiram juntas até o rio Paraná. Aí a expedição do capitão Nunes assentou arraial por algum tempo, porém depois se recolheu igualmente à praça de Iguatemi, de onde em companhia de Ignacio da Motta Portella, voltou a explorar as Sete Quedas. Muito doente, regressou Nunes a Iguatemi, onde faleceu, em maio de 1770 e Ignacio da Motta Portella prosseguiu pelo Tietê até São Paulo, onde chegou em outubro do mesmo ano.

Franciso Lopes da Silva, provido a capitão em fevereiro de 1771, ficou comandando as duas companhias cujos chefes referidos haviam falecido e teve ordem de seguir para o rio de d. Luiz e proceder à sua exploração. Nas suas margens, descobriu as ruínas da antiga Vila Rica do Guairá, conforme desenvolvida notícia que deu em carta ao governador. Voltando à praça de Iguatemi, muito doente, ali faleceu em março de 1772.

Bruno da Costa Filgueiras que tomara parte em várias expedições, foi encarregado em agosto de 1769, de ir comandando vinte e cinco homens, pelo rio Iguaçu abaixo, com o fim especial de explorar a sua margem direita até o Paraná. Chegando, porém, à barra do rio Putinga

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