resolveu entrar com toda expedição nesses campos, o que fez por cima do passo do Funil, saindo neles a 8 de setembro de 1770 e festejando sobremodo esse acontecimento. Fez construir uma casa forte a que deu o nome de Nossa Senhora do Carmo, de onde comunicou o ocorrido a Affonso Botelho, ficando tais campos ao depois conhecidos pelo nome de Guarapuava.
Havendo falta de mantimentos e vendo-se cercado pelo gentio bravo, Candido Xavier resolveu subir o rio até o porto da Victoria, com toda sua gente. Daí se passou ao porto de Nossa Senhora da Conceição, a fim de conferenciar com Affonso Botelho, que então se encontrava na fazenda denominada dos Carlos. O ajudante do governador deu-lhe então ordens no sentido de abrir uma picada que fosse ter aos campos de Guarapuava, partindo do porto da Victoria e nessa diligência gastou Candido Xavier os meses de janeiro e fevereiro do ano seguinte, sem nada conseguir. Em março, veio a expedição do tenente Felippe de Santiago para ajudá-lo e após inúmeras dificuldades vencidas, a picada saiu finalmente nos campos, no mês de junho desse mesmo ano.
Resolvera ainda Affonso Botelho outra expedição, que entrando pelo rio chamado Carrapato, traçasse outro caminho até esses mesmos campos. Essa diligência saiu a 7 de março de 1771, ao mando do guarda-mor Francisco Martins Lustósa, que já em julho do ano anterior tentara inutilmente esse caminho, conseguindo-o desta feita, em abril do ano referido.