Ante esses importantes acontecimentos, resolveu Affonso Botelho ir pessoalmente aos campos de Guarapuava, com os capitães auxiliares Lourenço Ribeiro de Andrade, Francisco Carneiro Lôbo e José dos Santos Rosa. A sua comitiva encontrou-se com a do guarda-mor Lustósa no lugar denominado Esperança e dali prosseguiram todos, chegando aos campos a 4 de dezembro de 1771 e ali se reunindo à gente de Candido Xavier, na estacada de Nossa Senhora do Carmo.
No dia 8, foi ali rezada a primeira missa e se prosseguiu a exploração regular de muitas léguas em torno. Essa batida não se fez sem muitas dificuldades e muita luta com o gentio da região. Affonso Botelho ali estabeleceu, desde o rio Itatu até as cabeceiras do rio Uruguai, as bases para um povoamento permanente, efetuado logo após pelas caravanas partidas de São Paulo, uma das primeiras das quais foi a do capitão de aventureiros Antonio Rodrigues Fortes, com toda sua família, em 1772.
O tenente Candido Xavier de Almeida e Sousa, era natural de São Paulo, filho do dr. Luciano de Sousa Azevedo e de Izabel Garcia de Almeida. Assentou praça em 1762, com quinze anos de idade e percorreu todos os postos até o de tenente-general, no qual foi reformado por decreto de 8 de março de 1831.
Além dos grandes serviços prestados, nas denominadas expedições do Tibagi e da descoberta dos campos de Guarapuava, explorou o rio Igureí, pondo termo às dúvidas de limites com o Paraguai. Estas últimas