Bandeiras e bandeirantes de São Paulo

diligências realizaram-se em 1783, seguindo Candido Xavier com o posto de capitão, sob ordens do tenente-coronel João Alves Ferreira, que velho e doentio, se limitou a ficar esperando o resultado do trabalho de Candido Xavier, a fim de regressar. Da exploração deu conta Candido Xavier, em extenso relatório que assinou no sítio do Curuçá, hoje cidade de Tietê, em setembro de 1783.

Foi depois comandante militar das vilas de São Sebastião e Ubatuba. Explorou minuciosamente o rio Tietê, desde São Paulo até o Salto de Itu, em 1792. Militou nas campanhas do Rio Grande do Sul e voltando a São Paulo, tomou parte no movimento da Independência, sendo nomeado presidente do governo provisório, em 25 de junho de 1822. Faleceu em Santos a 25 de dezembro de 1831.

Terminou com as diligências desse ilustre militar, nos campos de Guarapuava, o último esforço dos naturais de São Paulo, impelidos pelo morgado de Matheus, com as características do seu antigo bandeirismo. Daí em diante exteriorizaram eles os traços do seu caráter reacionário, advindo no século XIX.

Mas mesmo sem ser mais um sertanista, mesmo com o dinamismo adstrito ao seu solo natal, o paulista tem no íntimo, latente, aquele primitivo arrojo e aquela velha energia, que foram exemplos definidos e que devem constituir o orgulho arraigado de todos os seus pósteros.

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