que sabiam ser expressão definitiva da vontade do soberano — foi convertido, por carta de lei de 25 de março de 1824, no código fundamental do império do Brasil.
Foi também sob o gabinete Vilela Barbosa que se negociou o tratado de 29 de agosto de 1825, pelo qual reconheceu a metrópole a nossa independência, que custou ao tesouro nacional dois milhões esterlinos, além de conservar d. João VI, platonicamente, embora o título de "imperador do Brasil".
Mas, a 10 de março do ano seguinte, falecia o monarca português; e, como d. Pedro I não pudesse, em virtude de dispositivo categórico da constituição brasileira, conservar as duas coroas, abdicou a do reino de além Atlântico em sua filha d. Maria da Glória (depois d. Maria II de Portugal). Não deixou, entretanto, de envolver-se, daí em diante, nos negócios domésticos da nação lusitana, o que contribuiu poderosamente para alienar-lhe as simpatias e o apoio dos brasileiros.
Por decreto de 17 de novembro de 1823, mandara o soberano do Brasil proceder a novas eleições para a formação da assembleia legislativa do império. Esta, contudo, só veio a reunir-se a 3 de maio de 1826.
Não obstante a sua grande maioria de liberais monarquistas, tumultuaram-na bem depressa os elementos reacionários que nela tiveram ingresso, isto é, os federalistas e liberais exaltados — "utopistas avantajando-se demasiado para o futuro, até entestarem com a república prematura", na frase lapidar de Euclides da Cunha.
O parlamento, hesitante e tímido em 1826 e 1827, passou a agitar-se e a tornar-se exigente em 1828 e 1829. A figura titânica de Antônio Carlos, então no desterro, fora substituída pela de Bernardo de Vasconcelos, "o Mirabeau brasileiro", no conceito de Armitage.
Durara dois anos o governo de Vilela Barbosa, que, a 21 de novembro de 1825, teve por sucessor, nos conselhos