da coroa, a José Feliciano Fernandes Pinheiro (visconde de São Leopoldo). Contou este com o auxílio de José Egídio Álvares de Almeida (marquês de Santo Amaro), Sebastião Luiz Tinoco da Silva, marqueses de Barbacena, Lages e Paranaguá, tendo ainda entrado mais tarde para esse gabinete Antônio Luiz Pereira da Cunha (marquês de Inhambupe). Esse ministério passou por duas alterações, uma a 21 de janeiro de 1826 e a outra a 15 de janeiro de 1827. Na primeira, continuaram, ao lado do visconde de São Leopoldo, os marqueses de Paranaguá, Lages e Inhambupe, tendo sido substituídos os demais pelos marqueses de Caravelas e Baependí. Na segunda, apenas ficou o marquês de Lages, entrando, como novos ministros, os marqueses de Queluz, Nazaré (este sabstituído depois pelo marquês de Valença) e Maceió (d. Francisco Maurício de Sousa Coutinho). Tal modificação, operada pelo monarca apenas retornado do sul (campanha de Cisplatina), é atribuída pelo historiógrafo Pereira da Silva a instigações e influxo da marquesa de Santos. Do marquês de Lages, único a merecer então as boas graças da favorita do imperador, chegou-se a afirmar no parlamento que, havia "perdido a opinião pública".
Arrastou-se ingloriamente o governo do visconde de São Leopoldo até 20 de novembro de 1827, que foi quando d. Pedro I constituiu o primeiro gabinete parlamentar, organizado e presidido por Pedro de Araújo Lima (depois marquês de Olinda). A revolta de batalhões estrangeiros, na capital do império, habilmente explorada no parlamento pela oposição, forçou a retirada de Araújo Lima, que foi substituído por José Clemente Pereira (15 de junho de 1828). Mas a queda desse governo Olinda só se deu realmente a 4 de dezembro de 1829, que foi quando se organizou o gabinete do marquês de Caravelas.