e que se conservou no poder desde 7 de abril até 18 de junho — restabeleceu o ministério liberal de 19 de março (exceto quanto ao titular da pasta da Fazenda, pois o visconde de Alcântara foi nela substituído pelo senador Jose Inácio Borges), que o povo embalde reclamara de d. Pedro I.
A Regência Permanente - para a qual foram eleitos, além de Lima e Silva, os deputados José da Costa Carvalho (depois marquês de Monte Alegre) e João Bráulio Muniz, e que timoneou os destinos do Brasil até 12 de outubro de 1835 — foi, durante mais de um ano, isto é, no seu proceloso começo, dirigida pela férrea energia de Feijó.
O primeiro gabinete da Regência Permanente traz a data de 16 de julho de 1831, tendo aquele egrégio padre-estadista como titular da pasta da Justiça e ocupando ainda o mesmo, mais tarde, interinamente, a do império, quando, a 3 de junho do ano seguinte, se deu a retirada de José Lino Coutinho. Dele fizeram parte, além desses dois insignes brasileiros, mais os seguintes: visconde de Caravelas, Bernardo de Vasconcelos, Joaquim Rodrigues Torres (visconde de Itaboraí) e Manuel da Fonseca Lima e Silva (barão de Suruí). O curioso plano de ação desse gabinete (não constante da excelente obra de vida ao barão de Javarí, Programas e organizações ministeriais) achava-se inédito na seção de manuscritos da nossa Biblioteca Nacional e foi inserto no vol. 139 da "Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro". Ao forte governo dirigido pelo imortal sacerdote paulista devem-se, além da repressão das inúmeras "bernardas" que abrolharam naquela época, duas leis de assinalada relevância: a de 18 de agosto de 1831, que criou a Guarda Nacional, e a de 7 de novembro do mesmo ano, que declarou livres todos os escravos vindos de