durante a qual os estadistas, em meio a revoltas de todos os matizes, que fizeram irrupção aqui e no resto do país, revelaram a mais portentosa atividade e a mais sábia orientação cívica.
Aos liberais exaltados, cujas ideias não se distanciavam muito das aspirações republicanas, e aos liberais moderados, que escalaram então o poder e salvaram, com o princípio monárquico por bandeira, a unidade do império — juntou-se um terceiro partido, o restaurador ou caramuru, que, manobrado pela trindade ínclita dos Andradas, tentou a reposição de d. Pedro I no trono do Brasil.
A Regência Provisória e a Regência Permanente, ambas triunvirais, atravessaram de 1831 a 1834 um período tempestuoso, no qual o refreamento das paixões revolucionárias coube ao pulso firme e a vontade esclarecida do padre Diogo Antônio Feijó. Tanto os reacionários, enfileirados sob o comando de José Bonifácio, Antônio Carlos, Martim Francisco, Araújo Lima, Paranaguá, Cairú e Santo Amaro — toda uma plêiade de nomes tradicionais — como os federalistas, capitaneados por Frias e Vasconcelos, Paes de Andrade, Mey, Castro Alves e os Ferreira Franças, aproveitando-se da indisciplina que reinava no exército, procuraram fazer vingar, a coice de armas,as suas ideologias extremadas. Mas todos eles foram rapidamente e inflexivelmente batidos pelo indeslembrável ministro da Justiça, Feijó, que, realizando o programa patriótico, sabiamente pretraçado por Evaristo da Veiga, firmou a supremacia do governo civil na mais convulsionada fase da nossa evolução política.
A Regência Provisória — composta do marquês de Caravelas (senador), de Francisco de Lima e Silva (general) e de Nicolau Pereira de Vergueiro (senador),