simplicidade, do bom gosto, do direito do brasileiro a se fazer ouvir na língua que ia criando. Lutou, sozinho, contra o perigo de se cavar um abismo entre a linguagem falada e a linguagem escrita. E venceu.(183) Nota do Autor
Embora não haja deixado propriamente discípulos, porque nunca soube fazer proselitismo, porque não teve o feitio de chefe de escola, não podemos, quando vemos a liberdade de expressão que ganhou o artista brasileiro, negar que contribuiu para ela, com o seu exemplo, o mestre ainda inigualado.
E não foi esse o seu único nacionalismo. Sua obra, universal pelo pensamento, é brasileira pela sensibilidade.
"Tomasse Machado de Assis, um motivo, um assunto entre as lendas eslavas", disseram na Literatura brasileira , João Ribeiro e Sílvio Romero, que não pode ser acusado de complacência para com o autor do Brás Cubas , "havia de tratá-lo sempre como