Os indígenas do Nordeste – 2º vol

VII. CONCLUSÕES

Já vimos que o nordeste brasileiro estava povoado, na época da colonização inicial europeia, por três grandes grupos cultural-linguísticos, que mostravam os mais variados graus de civilização. De um deles pouco sabemos; há, em compensação, maior abundância de notícias e estudos a propósito dos demais (os jês e os, tupis). As informações colhidas do material elaborado no estudo dos tapuias (Barlaeus, Marcgrav, Herckmans, etc.), completadas com os trabalhos relativos às atuais tribos da mesma família (Eschwege, Martius, Saint-Hilaire, Telêmaco Borba, A. d'E. Taunay, Königswald, Manizer, Teodoro Sampaio, Urbino Viana e muitos outros), — permitem-nos reconstituir, em traços gerais, a vida dessas populações elementares. Mais abundantes são as achegas relativas aos tupis litorâneos, sobretudo os tupinambás, a quem se encontravam filiados os caetés, os tobajaras e os petiguaras. "Se no Maranhão como no Pará, na Bahia como no Rio, houvésseis perguntado a um índio de que raça era, responder-vos-ia logo: tupinambá", diz Porto-Seguro.

Julga Métraux que são tais as analogias existentes entre a civilização dos guaranis(1) Nota do Autor e a dos tupinambás que é bem provável que essas duas

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