Sílvio Romero, sua formação intelectual, 1851-1880, com uma indicação bibliográfica

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Em 1919, quando assumi a direção d'A Época, a tradicional revista dos alunos da Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, seu editor foi Edgar.

E como tudo o que fazíamos era, já a esse tempo, e sempre, em comum, o segundo número da minha administração, aparecido em 31 de maio daquele ano, e consagrado a Silvio, teve dele carinhos excepcionais de redator e de tipógrafo.

Foi, também, com o seu estímulo, e com a ajuda dos seus argumentos, que fundamentei a proposta, vitoriosa na "Sociedade de Estudos Nacionais", de se denominar Silvio Romero a sala em que funcionava a biblioteca da Faculdade, onde até hoje se conservam o seu nome e o seu busto.

Ainda em 1919, foi pelas suas mãos que recebi de Edgard Romero, filho de Silvio, o trabalho inédito do pai sobre "Pragmatistas e Intelectualistas", publicado n'A Época de 31 de outubro daquele ano (págs. 8 a 10) e os apontamentos com que se organizou, pela primeira vez, a "distribuição sistemática de todos os livros, teses, opúsculos, monografias e escritos ainda inéditos dos últimos anos de vida" de Silvio (A Época, ano XIV, n.° 89, págs. 29 a 31).

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