nunca se apartava, o roteiro das "viagens maravilhosas", era tratado por Silvio como "o seu geógrafo".
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Nove anos depois, em 1915, o conhecimento da obra do grande brasileiro começava a me empolgar.
A série dos estudos de literatura contemporânea, presenteada por Francisco Venancio Filho, foi o maior regalo que me dei nas minhas últimas férias de colegial.
O Parlamentarismo e o Presidencialismo na República Brasileira, que, então, ainda se vendia na Livraria Alves, garantia-me, mais tarde, a minha distinção no exame de Direito Constitucional.
Desde aí, braço dado a Edgar, eu, estudante de Direito, ele, de Belas Artes, tínhamos dia certo para correr os "sebos" à procura dos opúsculos esgotados de Silvio.
E era de ver o orgulho com que todos os domingos, nas sessões, a esse tempo semanais, do Grêmio Euclides da Cunha, em nossa casa, verificávamos, com os amigos, na estante, as aquisições da semana, e, no calor das discussões, que nos levavam pela noite adentro, o quanto ia crescendo em nós ambos a admiração comum pelo grande crítico e a identificação de vistas, que as suas diretrizes nos impunham ao trato dos problemas brasileiros.