INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ANTIGUIDADE DO HOMO AMERICANUS
É uma grave injustiça acusar-se os autores antigos do abuso de fantasia em relação ao estudo do problema da origem do homem americano.
As múltiplas hipóteses, até aqui lançadas no terreno das cogitações científicas, nem sempre foram de molde a merecer a atenção dos sábios. Mas isso tanto aconteceu com os investigadores de ontem como ainda sucede aos de hoje, que praticam o mesmo abuso, lançando hipóteses para resolver desta ou daquela forma o complexo problema, que há algumas dezenas de anos preocupa a atenção dos estudiosos.
É verdade que na atualidade o problema do homem americano tem sido encarado sob aspectos os mais diversos, e de uma forma mais severa, com uma acentuada probidade científica, que tem afastado grande parte das prováveis fantasias, ao olhar o assunto sob um prisma de absoluta realidade.
Já temos falado dos múltiplos caminhos, muitos deles dispersivos, mas sem tais tentativas talvez não fosse possível encontrar o traçado mais coerente que servisse para aproximar-nos da verdade, tão ansiosamente procurada. Mas, ainda assim, deparamos com a encruzilhada em que os sábios se dividiam: uns