inclinados pela unidade racial e de origem única e recente; outros os partidários da diversidade racial, origem múltipla e, em parte, muito antiga.
Não vamos expor aqui a debatida questão do poligenismo e do monogenismo. Além dessas teorias temos ainda as soluções mistas e o ologenismo, recentemente proposto e já bastante combatido. Vamos passar em revista, ligeiramente, algumas das teorias sobre o povoamento da América.
Analisando as opiniões sobre a suposição de uma migração de povos extracontinentais em terras americanas, o Dr. Imbelloni divide-as em grupos: 1º, Europa-América; 2º, África-América; 3º, Oceania-América; 4º, Ásia-América.(1) Nota do Autor Temos ainda a mencionada procedência de continentes imaginários, as teorias da origem bíblica e a origem semita. A teoria de Arias Montano julga os americanos descendentes de Noé. A história sagrada nos mostra um povo despojado de seu território e obrigado a emigrar para a América. É o cananeu.
Os fenícios, grandes navegadores, segundo muitos autores, também teriam sido os povoadores da América.
Hornius, autor da obra De originibus americani, nos fala de três emigrações semitas na América, sendo a primeira dirigida por Atlas; Huet, em sua Demonstration evangelique, cita as correntes marinhas que levavam com facilidade os fenícios à América. Alejo Venegas e De Laet citam os fenícios como povoadores de Guatemala.
Em tempos mais modernos outros sábios seguiram essas opiniões. Court de Gebelin apresenta como prova a discutida inscrição de Dighton-Rock, que supõe ser fenícia. Muitos outros autores se têm dedicado