gêneros, afirma que a humanidade atual não resulta de um só filum, e o mesmo se dá, de um modo geral, com os animais, pois, como já acentuamos, não concebe a evolução orgânica como um encadeamento genealógico de espécies, mas como uma sobreposição de grupos ou estirpes. As múltiplas formas (ou ramas) de cada estirpe surgirão, simultaneamente ou quase simultaneamente, de outras tantas linhas genealógicas paralelas, de um grupo geologicamente anterior.(13) Nota do Autor

Sergi funda o seu polifiletismo no aparecimento, que ele diz simultâneo e paralelo, de alguns mamíferos no terciário de Fayum, no Egito.

Diz Sergi: "Nenhum dos dois autores, Andrews e Schlosser admite que uma destas espécies seja derivada de outra; são portanto ramos de uma estirpe de origem paralela e simultânea".(14) Nota do Autor

Referindo-se à doutrina de Mendel diz Giusepe Sergi: "Para nós, um dos maiores serviços que fez Mendel com as suas experiências, é ter mostrado que os caracteres não são atributos nominais, mas elementos reais que podem compor-se entre si e decompor-se, nas sucessões hereditárias, e podem também desaparecer como elementos inativos e reaparecer como elementos de formas orgânicas ativas."(15) Nota do Autor

Mendes Corrêa cita ainda a propósito do mendelismo o autor de Le mendélisme et l'hérédité chez l'homme, o eminente E. Guyénot: "A hipótese dos caracteres mendelianos é não só contrária aos fatos mas contrária ao bom senso." E acentua que "os caracteres variam em número e qualidade segundo o