observador e segundo o ponto de vista em que esse se coloca porque correspondem à nossa maneira de examinar e de descrever, são pura concepção do nosso cérebro."

Acrescenta Mendes Corrêa:

"O estudo da evolução e adaptação dos mamíferos contraria nitidamente a hipótese mendeliana. As mudanças de proporções, pela maior ou menor velocidade do desenvolvimento de cada caractere ou grupo de caracteres, tomaram maior participação nesses fenômenos do que a adição ou perda, a presença ou ausência de partes, que, segundo Osborn, são fatos relativamente raros.

O exemplo dado pelo autor americano é o da passagem do cavalo tetradátilo (da fase primitiva inferior) para o embrião tridátilo do cavalo moderno, fenômeno lento e gradual de redução de um dedo, a que se segue durante uma parte da vida intrauterina do cavalo moderno o atraso ou redução de mais dois dedos.(16) Nota do Autor

Continuando, porém, a referir-nos às origens dos povos americanos, vamos tratar da teoria da origem asiática, que se vem afirmando a partir de Humboldt.

Dia a dia novas razões surgem reforçando-a.

Luís Pericot acha que essa corrente se foi avolumando e completando de uma multidão de ideias anexas, chegando a formar um complexo que, por ser defendido principalmente por sábios dos Estados Unidos, pode ser classificado como produto de escola norte-americana.

O princípio básico desta escola é a de unidade americana a qual acompanham, como mais importantes, os elementos de raiz asiática (mongoloide).