A raça de Lagoa Santa - velhos e novos estudos sobre o homem fóssil americano

Circunstâncias especiais e imprevistas vieram, no entanto, causar o maior dano à ciência, quanto a provável existência de antropoides na América.

Na "Revue Scientifique illustree", de 11 de maio de 1929, deparamos com uma notícia interessante, que vem assinalada pela colaboração de dois eminentes professores — o Dr. George Montandon, do "Instituto francês de Antropologia" e o professor L. Joleaud, da Sourbone.

Trata-se de sensacional descoberta feita por M. François de Loys, em importante excursão geológica, nas florestas virgens dos confins colombo-venezuelanos, que se viu, num dado momento, em presença dum casal de macacos de grande porte. A fêmea foi ferida, enquanto que o seu companheiro escapulia, internando-se na mata espessa.

O animal morto foi então fotografado. Sua estatura era de 1,57m. As dimensões do animal foram dadas por M. Cintract, fotógrafo, que declarou ter o animal um comprimento de 1,50m a 1,60m no mínimo.

Notaram que o macaco possuía uma feição acentuadamente humanoide. M. de Loys afirma que o macaco tinha 32 dentes e estava desprovido de apêndice caudal, e que o crânio, que fora conservado, perdeu-se durante a expedição.

O desaparecimento dessa peça veio estabelecer uma dúvida profunda em todos os que achavam esse descobrimento como um acontecimento científico de imenso valor. O animal de que M. de Loys descreve era bem maior que os Ateles. A respeito dele nos fala do seguinte modo o eminente Dr. George Montandon(3) Nota do Autor partidário do Ologenismo:

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