Novas cartas jesuíticas (de Nóbrega a Vieira)

que também publicou as Cartas Avulsas, de vinte e tal Missionários, as quais, esperando anotações, foram consumidas por incêndio da Imprensa Nacional. Teixeira de Mello ia publicar as Cartas de Anchieta, algumas saídas nos Anais da Biblioteca, mas o livro não veio. As publicações da Academia Brasileira acorreram; décadas depois. Tornaram a sair as de Nóbrega, com prefácio e novas notas de Rodolfo Garcia. Um milagre fez encontrar folhas das Cartas Avulsas e nova impressão se fez delas, agora preservadas na sua conservação. O volume de Anchieta preparado, em vez de treze, conseguidos vinte e oito documentos, couberam as anotações ao malogrado Alcantara Machado, de tanta bênção. Agora, último tempo desse período, Novas Cartas Jesuiticas de Nóbrega a Vieira, que nos dá o Pe. Serafim Leite por ele achadas e transcritas dos Arquivos da Companhia, que sua benemérita Historia já anotou, em sua maioria, tornando desnecessário tal aparato crítico.

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Não é tudo. Agora será o mais. Numa edição próxima, que prevejo, esses quatro volumes desmanchados, e não mais a obra individual de cada Padre, seja ele o príncipe Nóbrega, o heroico Navarro, o ubíquo Leonardo Nunes, o incansável Luis da Gran, o sábio Blásquez, o estrênuo Antonio Rodrigues, o santo Anchieta... senão todos, impessoais, informativos, edificantes, fazendo história sem o saber, dispostos cronologicamente, numa sequência de memórias, história do Brasil, dos primeiros tempos da conquista espiritual, pelos Padres Jesuítas que a fizeram... Porque não será o mesmo Dr. Serafim Leite, o último desses Jesuítas de outrora,

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