Creio que em boa parte dos tópicos por mim tratados o presente trabalho proporciona material razoável e estímulo suficiente para um tratamento monográfico desses temas isolados, e eu me alegraria muito caso semelhante estímulo atuasse com sucesso precisamente entre os americanistas. Será naturalmente indispensável, então, que se examinem detidamente todos os casos intermediários e de transição da maneira mais precisa. É possível mesmo que, em vários casos, esse exame pormenorizado e atento possa resultar em conclusões diferentes daquelas que são aqui apresentadas. Mas ainda assim eu só poderia sentir-me grato pela correção dos erros que tenha cometido, e me acharia bem pago com o fato de ter fornecido, no presente trabalho, um estímulo e um ponto de partida para essas investigações especializadas.
Devo agradecer em particular ao meu confrade P. F. Hestermann, que me auxiliou tanto na compilação de material e com os seus preciosos conhecimentos de linguística sul-americana; foi graças às suas indicações que se tornou possível delinear a carta linguística da América do Sul, anexa ao presente estudo. Para a elaboração dessa carta, que inclui também as delimitações dos círculos culturais, como a das demais cartas, com as zonas de difusão dos elementos culturais distintos, muito devo igualmente do meu confrade P. K. Streit, o admirável autor do Katholischen Missions-Atlas (Steyl, 1906) e do Atlas Hierarchicus Catholicus (Paderborn, 1914). Cumpre-me ainda apresentar