O Marquês de Barbacena

o triunfo de sua vontade quanto à sucessão da coroa portuguesa e, digamo-lo à puridade, satisfazia à sua vaidade senil de cingir o título oco de imperador brasileiro. Mas não teve diplomacia em divulgar sua aprovação. Em vez de cumprir o que Sir Charles, em seu nome, nas cartas reversais de 29 de agosto, havia prometido, de substituir ou de omitir a cartapatente nos poderes do embaixador inglês que o representava, agiu de má fé, como declarou mais tarde Canning, e deu publicidade a esta carta perempta na lei de 15 de novembro, que aprovava o Tratado de 29 de agosto de 1825, e assim demonstrou a capitulação do Reino, a fraqueza vaidosa do soberano, ostentando a plena vitória da antiga colônia.

Disso se soube no Império, em início de janeiro de 1826, e logo começou a grita, a motivar reclamações do governo brasileiro e dificultar a troca das ratificações. Nem só os atos oficiais do Governo português se haviam tornado públicas, como haviam chegado ao Rio as "Reflexões sobre