6. O segundo casamento do Imperador
Outro ponto delicado era a posição pessoal de D. Pedro, com 28 anos apenas e uma vida sexual intensa e desabrida, com uma família de meninas e apenas um varão de menos de ano de idade. A marquesa de Santos não poderia ser uma solução. Um segundo casamento impunha-se. Ora, D. Pedro não era fácil de aceitar como noivo. Casa-lo exigia diplomata habilíssimo, pois a fama corrente a seu respeito quase impossibilitava a tarefa. O seu sogro, ou antes Metternich, não podia ver com bons olhos um acontecimento que ameaçava quiçá a herança imperial do Brasil, na descendência da duquesa D. Leopoldina, caso dessas segunda núpcias, e em substituição ao primeiro,