O Marquês de Barbacena

sob o predomínio do pensamento reacionário encarnado no Chanceller de Francisco I.

Neste, como em Wellington, não entrava a ideia de usurpação; mas, postas a rolar as pedras ao longo desse resvaladeiro político, quem as deteria na tênue barreira de uma locotenência e de uma fraca criança coroada, quando as forças a agirem eram as velhas tradições legais do Reino e os rancores nacionais, e os braços a moverem esses elementos eram os da Imperatriz Rainha D. Carlota Joaquina? E era por isso que Barbacena, que conhecia os fatores em jogo, com tanta ansiedade avisava D. Pedro I.

Para que o programa se realizasse ponto por ponto, bastava que D. Maria da Gloria ficasse em poder da Áustria.

A ida a Londres, pelo imprevisto da solução, burlava toda a trama. Na Inglaterra, a menina estava livre; não era mais possível contar com sua passividade. Havia dous elementos novos que se não confundiam com Wellington e o seu gabinete: