O Marquês de Barbacena

uma tolerância recíproca que se estabelecia; era a colaboração cortês com homens do valor de Evaristo da Veiga, de Bernardo de Vasconcellos, Feijó, Araujo Lima, Hollanda Cavalcanti, Limpo de Abreu, os Andradas, Paula Sousa, Honorio Hermeto e tantos outros; ante um Executivo fácil em tomar iniciativas das Câmaras, um Parlamento sereno, vigilante e competente; o sistema de poderes equilibrados imaginado pelo Estatuto de 25 de março de 1824.

Claro que dessas relações, em que a tensão desaparecia, resultava um serenar de ambiente em que o ministério avultava. Aos ouvidos doentiamente suscetíveis de D. Pedro chegavam facilmente os cochichos de intrigante. Não mais ele, mas Barbacena dominava e reinava no Brasil. Subalternidade que seu gênio impulsivo e intolerante não suportaria. E não faltavam elementos de cizânia... Araeaty, Lages, José Clemente e outros.

Breve, notou o marquês que, junto ao monarca, agia e preponderava uma junta,