O Marquês de Barbacena

e intrigas, não via que por aí enveredava pelo absolutismo, que queria combater.

Ainda então, na célebre carta profética de 15 de dezembro de 1830, quis Barbacena lhe prestar imenso serviço de leal súdito e de bom brasileiro. Mostrou-lhe os óbices nascidos por sua própria errônea orientação, pelos obstáculos criados aos defensores da Constituição, tanto por ele próprio, como por seu séquito e seus conselheiros irresponsáveis. Terminava assim, aludindo às acusações de que ele, marquês, queria dominar o Brasil com os republicanos:

"Unindo-me eu à facção republicana, pouca dúvida poderia haver de sucesso, ao menos temporário; mas, longe disso, cortei as comunicações com toda a gente, recusei entrar para as sociedades existentes, e se, por desgraça do Brasil e de V. M., sobrevier semelhante mudança, o que infalivelmente acontecerá se V. M. não operar