O Marquês de Barbacena

território que ocupassem, era prejudicial, mas compatível com a situação de guerra civil, menos o da pólvora; impossível impedi-lo entretanto, quando menos por contrabando. Impedir a intervenção, nesse ponto, dos Estados vizinhos, seria quase impossível, por não termos tratados sobre o assunto. Exigir o abandono do território ocupado, era fazer desses habitantes desterrados outros tantos rebeldes. Devia-se considerar a pior possível a disciplina da guarda nacional do Rio Grande do Sul, apesar dos rio-grandenses serem valentes e próprios para a guerra. A existência de duas autoridades quase independentes no teatro da guerra era cousa quase irrealizável. O expediente civil em uma província militarmente ocupada reduzia-se a pouca cousa, que o secretário do Governo poderia despachar e o general aceitar. Havendo uma batalha decisiva, poucos rebeldes se retirariam para os Estados vizinhos, pois pediriam perdão. Conviria dar a administração da província a um chefe militar