Hipólito da Costa e o Correio Braziliense

Os dados e documentos que justificam e valorizam este trabalho, eu só os pude reunir graças à amável colaboração das seguintes instituições britânicas: National Portrait Gallery, London Topographical Society, London County Council, British Museum Library, Board of General Purposes of the United Grand Lodge of England, Public Record Office e Home Office.

Excepcionalmente preciosa foi a contribuição do ilustre casal coronel Arthur Sydney Bates-Mary da Costa Bates, bisneta de Hipólito, não só franqueando cópias e reproduções dos seus papéis e retratos de família, como buscando-os alhures e fornecendo informes e indicações indispensáveis ao encaminhamento de parte das pesquisas. A todos, apresento os meus agradecimentos.

Em verdade, eu os apresento por Gastão Nothman, que pessoalmente mereceu as gentilezas e os favores apontados.

Gastão Nothman é legitimamente coautor deste livro. Durante quatro anos aplicou as horas do seu repouso e os recursos de sua economia individual em árduas e aturadas pesquisas na Inglaterra, partindo da simples nota que lá lhe deixei com algumas datas da presença e morte do grande publicista brasileiro. Nada então se sabia de sua vida privada. Hoje, sabe-se tudo, porque Gastão Nothman, passo a passo, com dedicação e inteligência, tudo desvendou.

Esperamos - Gastão Nothman e eu - que dos sacrifícios que fizemos para revelar, em suas próprias cores, a figura esmaecida de Hipólito da Costa, colham as letras históricas os frutos que fascinaram a nossa empresa.

São Paulo, 7 de dezembro de 1956.

CARLOS RIZZINI

Hipólito da Costa e o Correio Braziliense - Página 16 - Thumb Visualização
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