em pó, nas úlceras crônicas e no lupus, e o cozimento da raiz (25 a 50/1000) nas orquites, contra a sarna e as úlceras.
URUBUZEIRO (Faro) — v. ANGELIM-RAJADO.
URUCU — Bixa orellana L. (Bixáceas). Origin. da América meridional. Duas variedades: Frutos vermelhos e frutas amarelas; estes últimos são os mais ricos em tinta.
( A. p.) Cultivado. Frutifica com dois anos.
SIN. — Achiote (Peru) — Onoto (Venezuela) — Achote e Bija (Venezuela).
Ind. — Da polpa que envolve as sementes tira-se uma tinta vermelha que pode servir para dar cor a certos comestíveis, sem dar cheiro nem sabor especial.
O urucu contém dois princípios colorantes: a bixina (vermelho-vivo) e a Orelina (amarelo), descoloradas lentamente pela luz.
Med. pop. — A tinta do urucu passa por antídoto do ácido prússico, veneno da mandioca. Raiz digestiva. Sementes expectorantes. A tinta do urucu (bixina) protege a pele contra os raios químicos (ultra-violeta) da luz solar e contra a absorção do calor solar. Plantação: 280 pés por ha, cada pé dá, por ano, 5 a 6kg de urucu comercial.
URUCU-BRAVO — Bixa orellana, var. Urucurana Wild. (Bixáceas). Indígena.
(A. p.) HAB. — Nas várzeas do Amazonas.
LOC. — No caranazal (Óbidos)
Mad. — Branca.
Ind. — Dá matéria corante como o urucu.
URUCU-DA-MATA — Bixa arborea Hub. (Bixáceas).
(A. g.) SIN. — Urucurana-da-mata (R. Tapajós).
URUCU-RANA — v. MUIRÁ-GONÇALO.
URUCU-RANA (Bragança — Cametá) — Sloanea dentata L. (Tiliáceas).
(A. p.).