Amazônia brasileira III. Árvores e plantas úteis (indígenas e aclimatadas)

LOC. — Breves — R. Xingu — M. R. Tapajós — Bragança.

CAR. — Copa muito larga, mas não muito plana. Cachos semieretos de flores em capítulos, brancas e vermelhas.

Mad. — Quase branca.

VISGUEIRO (Bragança) — Parkia velutina R. Benoist. (Leg. mim.).

(A. g.) HAB. — Mata úmida, mas não inundada.

LOC. — Estrada de Ferro de Bragança — W. de Marajó — B. R. Trombetas (L. do Salgado).

Orn. — Árvore de magnífico aspecto, de copa plana. Folhas compostas muito grandes e inflorescências em cachos semipendentes; flores vermelho-escuras.

VISGUEIRO (Belém — Óbidos) — Parkia pendula Benth. (Leg. mim.).

(A. g. ou G.) — Frequente na mata grande de T. f. arenosa, por todo o Estado do Pará, mais rara no Amazonas, de Manaus para cima.

SIN. — Boloteiro — Rabo-de-arara — Jupuúba (Breves) — Faveira (R. Tocantins) — Pau-de-arara (R. Trombetas) — Arara-petiú — Acacia male (G. fr.) — Grignon Jou (G. fr.) — Faveira-de-chorão (E. de Maranhão) — Arara-tucupi (Amazonas).

CAR. — Copa larga em forma de chapéu de sol muito plano, vendo-se por baixo, pendurados, os fios compridos (1,50m) dos pedúnculos das flores dispostas em capítulos esféricos, escuros, de cheiro muito desagradável.

Mad. — Pardo-amarelada, fibras grossas, dureza média, trabalhando-se bem; para construção civil, marcenaria. D = 0,85.

Ind. — As vagens maduras exsudam uma goma-resina pegajosa, utilizada para preparar um visgo. Casca para curtume.

Med. pop. — O cozimento concentrado das cascas emprega-se em caso de hemorragias ocasionadas por golpes.

Orn. — Uma das árvores mais belas do Brasil.

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