A cidade de S.Paulo (estudos de geografia urbana) V.02

algo dendritica. Em sua marcha, a grande metrópole (já então milionária) conseguira ultrapassar, em vários pontos, o raio de cinco quilômetros, avançando decididamente na conquista da circunferência delimitadora do raio de dez quilômetros, o que já conseguira na região oriental (Penha e suas "vilas" satélites).

O mapa referente ao censo de 1950 já nos mostra uma cidade compacta, em que os "vazios", frequentes em 1934 e mesmo em 1940, quase não mais existem, conquistados que foram pelo casario. O núcleo principal preenchera, praticamente, a circunferência correspondente ao raio de dez quilômetros; e em vários pontos (região de Osasco e de Santo Amaro, trecho oriental da região da Penha) conseguira atingir o raio de quinze quilômetros. Os tentáculos da expansão já não aparecem com a mesma nitidez dos anos anteriores, embora sintamos sua presença sobretudo para Oeste, para Su-sudoeste, para Sudeste e para No-nordeste. São Paulo passou a ser uma cidade em nebulosa, como bem observou o Professor Francis Ruellan, numa das reuniões da Associação dos Geógrafos Brasileiros (Seção Regional de São Paulo). A Zona Norte integrou-se definitivamente no

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