sido destroçada a bandeira sob exame - segundo nos ensina o padre Teschauer, na sua História do Rio Grande do Sul -, iniciava-se entre os jesuítas, índios e castelhanos uma enérgica reação contra as incursões audaciosas da gente de São Paulo, tendo sido travados combates, em que os jesuítas, com seus índios armados, lograram, por vezes, levar de vencida os bandeirantes, que tão longe avançavam do seu ninho planaltino.
De fato, em 1639, teriam conseguido os índios e jesuítas, dirigidos pelo guerreiro Nhienguiru e pelo padre Álfaro, esmagar uma bandeira paulista, num combate em que foi morto o padre Álfaro, tendo perdido a vida, igualmente, grande quantidade de paulistas, ao passo que outros, prisioneiros, foram pelos padres entregues ao já célebre Pedro de Lugo y Navarro, governador do Paraguai, então em visita às missões da margem direita do Uruguai.
Ter-se-ia dado esse combate nas proximidades de Caaçapaguassu, em começo de 1639, quando a bandeira avançava pela margem direita do Uruguai, segundo diz Teschauer; Aurélio Porto, loc. cit. Os prisioneiros teriam sido levados por Don Pedro de Lugo para Assunção, onde teriam sido libertados(108) Nota do Autor.
Acho possível que a bandeira de Domingos Cordeiro e de seus companheiros tenha sido, nessa ocasião,