Meio século de bandeirismo

CAPÍTULO I

A CHEGADA DE DOM FRANCISCO DE SOUSA

Dom Francisco de Sousa, que havia sido nomeado governador das terras novas, em 1591, em substituição à junta governativa, que terminava o período, em virtude do falecimento de Manuel Telles Barreto, ocorrido em 1587 - depois de haver desanimado, na Bahia, de encontrar as riquezas esplendorosas -, com as entradas de Gabriel Soares de Sousa e de Belchior Dias Moreya, resolveu campeá-las alhures, fazendo partir do sul as expedições de Diogo Martins de Cão (Dr. F. L. Leite Pereira, Revista do Arquivo Público Mineiro; Carvalho Franco, Os Companheiros de Dom Francisco de Sousa), de João Pereira de Sousa Botafogo e de Martim de Sá.

A expedição de Diogo de Cão partiu do Espírito Santo, devendo ter seguido o mesmo roteiro de Antônio Dias Adorno, o mameluco de sangue genovês, que, em 1574, havia subido o rio Doce, na demanda das pedras verdes (Eng. José Luiz Baptista, História das Entradas - Determinação das Áreas que Exploraram, tomo esp. da Revista do Instituto Histórico Brasileiro, parte II, p. 197; Carvalho Franco, loc.cit.9).

A expedição de Martim de Sá partiu do Rio de Janeiro em 1597, isto é, um ano depois da de Botafogo, a 14 de outubro desse ano - segundo relata Knivet

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