dinamismo. A vida nacional não é, entretanto, a soma das vidas dos indivíduos, nem a soma das atividades das classes e associações que se agitam em seu território; é uma vitalidade especial, inconfundível com a das pessoas e com a dos grupos, naturais ou artificiais, em que se divide — revelando-se, sem dúvida, nos fenômenos de desenvolvimento, de prosperidade, de progresso, de civilização e cultura de indivíduos, famílias, classes e associações; mas agindo, sobre a sociedade completa e de permeio às suas unidades e aos seus múltiplos, como um complexo de forças e de valores que progridem em nível ascensional, de alcance, e em linha horizontal, no tempo, para o ideal adaptativo.
De degrau em degrau, em marcha para o equilíbrio e para a harmonia, dos homens entre si, e dos homens com a Terra; de geração em geração, com a conservação e o desenvolvimento da riqueza e da energia, a civilização cria, sobre a rusticidade da Terra e sobre a imperfeição humana, o ambiente que acumula e que impulsiona os progressos.
Indivíduos, grupos, classes, associações podem agitar-se e prosperar, enriquecer e progredir, sem que a nação se desenvolva, à custa mesmo da fortuna, da seiva e das energias nacionais.