à concentração em torno do chefe, nas horas de perigo, e em torno do governo, nos momentos de crise.
É um estado de consciência e um impulso de instinto: o chamado espírito nacional dos povos, contra as agressões armadas dos povos inimigos; não é nem um sentimento, nem uma ideia, nem um princípio de ação.
A forma superior de nação não se consolida, senão depois que a sociedade, que envolve a existência dos indivíduos, se corporifica com a solidez e a plasticidade precisas para oferecer base à segurança e medium à prosperidade, na vida comum. É um estado já avançado da formação nacional: obra de séculos de evolução, nos países de existência imemorial; obra política, para as nações modernas. A mais alta expressão de seu progresso é aquela em que o espírito envolve, na síntese mais ampla, os móveis íntimos da solidariedade social, fazendo-a reverter para o futuro, para o interesse da prole.
Com esta feição, a consciência nacional é completa.
A imagem da vida dos indivíduos, na sociedade, e da atividade dos vários grupos que ela mostra dão a ilusão de que toda nacionalidade tem vida, obedecendo ao impulso do seu próprio