pela vida não armou nem amedrontou, e que, quando, ao contato da civilização, nas grandes cidades, veste as roupas que a moda lhe traz de Paris e recebe as ideias correntes nos jornais, transforma o desânimo em descrença da raça e da pátria, e adota por credo de ação a forma negativa da virtude e do patriotismo que consiste em exagerar e proclamar os nossos defeitos, os nossos vícios, a nossa corrupção, a nossa ignorância.
E esta atitude intelectual é de eco inconsciente do modo de pensar dominante, até há pouco tempo, nas letras dos povos de que somos reflexo. O cansaço dos esforços e das lutas da civilização mediterrânea fermentou, no longo período de inércia que está terminando, no levedo do ceticismo. A atividade vitoriosa das civilizações do norte da Europa deixou as sociedades, ainda irrequietas e desordenadas, do meio-dia, sem