semelhantes, como medida dos nossos direitos; a aspiração de receber, em troco do asilo que damos, e do coração que abrimos, a todos os forasteiros, a mão estendida para as permutas leais, sentindo a pulsação do mesmo sentimento que mostramos nas linhas dos nossos sorrisos e em nossos gestos.
Não é isto que se está fazendo no Brasil. O povo brasileiro precisa, como os estrangeiros que aqui aportam, antes mesmo destes, ser imigrado à posse da sua terra e ao gozo de seus bens.
Em discurso que pronunciei em Petrópolis, como paraninfo de normalistas que recebiam o grau, usei de uma imagem, para definir a natureza da civilização que deve florescer em nossa terra, em que a figurava como a inversão do mito de Babel: o regresso de povos, dispersos pela Terra, ao solo de uma pátria, formada sobre a base generosa e prática do amor ao homem e do amor à vida. Esta imagem, verifiquei-o depois, havia sido antecipada por um dos grandes apóstolos da Igreja Católica. Pouco importa, ela tem o cunho de uma grande aspiração, traz o índice de nossos destinos. É um emblema que pode servir aos nossos poetas como aos nossos estadistas.
Para estes, a grande obra a realizar é a organização nacional; e para esta obra, uma das nossas