O problema nacional brasileiro: introdução a um programa de organização nacional

melhores razões de confiança está nas próprias forças das nossas raças.

O objeto da luta de hoje é inconfundivelmente claro; resume os dous problemas capitais dos nossos dias: o direito dos fortes de fazer a polícia do mundo, para garantir a civilização; o da igualdade moral e intelectual das raças.

Os fortes são as potências militares; a raça superior é, no entender dos imperialistas, uma só: a dos brancos puros do norte da Europa, os dolicocéfalos louros de olhos azuis e grande estatura, descendentes legítimos e impolutos do nobre povo indo-europeu, da casta semidivina dos Aryas...

Não é uma metáfora, é a simples posição do problema, como o colocam os imperialistas; e não há ilusão possível sobre a verdade aparente e manifesta da doutrina. Quais são as nações cultas, os focos da civilização, em todas as suas faces, senão os próprios países que representam a força militar? São eles os portadores das luzes da nossa era, foram deles as civilizações de Roma e da Grécia. Depositários do espólio da cultura humana, herdeiros do melhor de seu sangue, fortes — pela disciplina, pelas instituições e pelo poder militar —, quem com eles competirá na

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