da sociedade ideal no futuro de civilização e de cultura humana, que iniciamos.
Para tanto é mister que, ao lado da confiança em nossas forças e da fé em nosso futuro, tenhamos a consciência precisa das dificuldades que vamos enfrentar, a coragem de afirmar o nosso caráter, de proclamar, com honra, a nossa origem e a nossa índole; que não pactuemos com os nossos êmulos e com os nossos perigos, iludindo-nos, supondo iludir os outros. A ilusão, neste caso, seria um triplo erro: não enganaria a ninguém de fora; enganar-nos-ia, criando uma esperança vã e desnecessária; impedir-nos-ia de seguir, na organização da nossa vida e na política internacional, a direção que os fatos nos impõem.
O problema das raças, como problema de seleção social, é matéria julgada pela nossa experiência e pela experiência de outros. Nós sabemos, porque o temos verificado em cinco séculos de vida, que as diversas variedades humanas, habitantes de nosso solo, são capazes de atingir o mais alto grau de aperfeiçoamento moral e intelectual alcançado por qualquer outra raça. Sabemos que a sua adaptação ao meio produz uma vitalidade e uma média de longevidade e de fecundidade melhores que as de raças tidas por superiores. Podemos afirmar que o negro puro e o índio puro