que trabalham nas fazendas de café, alguns alimentam o fluxo e refluxo, de migração periódica, entre a metrópole e o nosso país, entre o Brasil e a República Argentina, onde preferem fixar-se. Dos que ficam na lavoura, como meeiros, ou como proprietários de pequenos sítios, os filhos são, apenas, mais assíduos ao trabalho do que os filhos dos negros e dos antigos agregados das fazendas; nada mais ficam sabendo, contudo, de agricultura, do que as noções rudimentares, adquiridas por hábito de plantação, limpa e colheita nos cafezais, de cultura extensiva do milho e do feijão, do tratamento, aos azares do tempo e à sorte dos climas e das moléstias, do cavalo de sela — o grande luxo de todo roceiro que se preza —, do porco, da galinha e do burro de carga. Tudo isso feito, aliás, sem a mais vaga notícia da utilidade do amanho da terra ou da necessidade da irrigação, por exemplo.
Quanto ao português, que a nossa ironia nos habituou a ver como um tipo bisonho — figura de fato extravagante e bizarra, por força do contraste que resulta do singular estabelecimento do homem do campo europeu, analfabeto e rude, no comércio e nas indústrias urbanas —, nenhuma raça deu jamais melhores provas de energia, de