sociais, a luta pela vida, a seleção sexual, o auxílio mútuo, vão acentuando, separa e distingue, em grupos gradualmente menores, as variações naturais, mais ou menos caracterizadas — ou por efeito de transformações bruscas (os saltos ou mutuações, de Hugo de Vries) ou por efeito da extinção dos indivíduos intermédios (explicação de Darwin, hipótese mais provável ou, pelo menos, mais comum), não há nenhum elemento de austero rigor científico que determine fronteiras precisas, e que distinga, menos ainda, o tipo do híbrido do tipo do mestiço, e os casos de fecundidade e de esterilidade entre híbridos e mestiços. Naturalistas e etnólogos convergem, por último, com maior ou menor aquiescência, em chamar híbridos os descendentes de uniões de espécies, e mestiços os descendentes de uniões de raças. Quando se dá, porém, a esterilidade e a fecundidade?
As experiências respondem, destruindo o valor prático da distinção, com exemplos de fecundidade e de esterilidade, em casos, perfeitamente caracterizados, tanto de hibridismo como de mestiçagem. Abbado cita, mesmo, alguns casos de fecundidade, produzindo híbridos (não diz Sergi, se fecundos) em cruzamentos vegetais de espécies pertencentes a gêneros diferentes.