avaliação e de julgamento, com relação aos fatos da saúde e da moléstia.
Por efeito da generalidade do desenvolvimento das causas mórbidas, e por esta razão de filosofia biológica, estamos a salvo do motivo de desalento em que a nossa passageira tendência cética traduziu o brado veemente dos médicos, mais inclinados, como foi sempre o homem no início de suas investigações e de seus costumes, à atitude judicial do que à atitude política, preferindo criticar a agir, fundar uma escola a prevenir.
Em nosso caso, repitamo-lo, as grandes causas de fraqueza física são principalmente de três naturezas: cósmico-sociais, decorrentes da falta de estudo do clima e das condições da vida sã, em nossos meios, geralmente úmidos e quentes, e das sucessivas transformações meteóricas e climatéricas; escassez e impropriedade dos alimentos; e causas econômicas, sociais e pedagógicas, relativas à prosperidade e à educação do povo.
Se fatores patológicos cooperam para a nossa decadência física, a operação destes fatores é insignificante, em proporção à daqueles. Todos os esforços da higiene e todas as reformas sanitárias serão luxos profissionais, ou simples desvios, na focalização dos fatos reais, mal atacando