quantos séculos de futuro bem estar não estão sendo descontados, para sustentar e animar o florescimento desta prosperidade?
A exploração material de um território é regida pelo estímulo econômico de seus exploradores, obedece à força predominante no espírito dos habitantes, à força dos interesses: ao maior ou menor poder de atração dos agentes da exploração e do comércio, no país e fora dele, nas operações da colheita e da distribuição, nas permutas da exportação e da importação, nas trocas do intercâmbio. O comércio realiza trocas aparentes, satisfaz necessidades ocasionais. Nas velhas nacionalidades de fundação normal e de lenta evolução gradativa, o regime conservador da economia, operando permutas quase todas internas, manteve dentro dos territórios o valor dos frutos extraídos da terra, transformando-os em indústrias supletórias de novas riquezas, e valorizando as riquezas consolidadas. Quando se começam, depois, a operar, com o desenvolvimento da viação e das relações mercantis, as trocas externas, o país está suficientemente vigoroso e instruído para preservar as suas riquezas, para evitar que se tornem inúteis, para se não permitir extravagâncias e desvarios de prodigalidade. O surto das nacionalidades americanas — simultâneo do surpreendente