em relação aos países frios ou temperados, onde estes assuntos já fazem, aliás, um pouco, objeto de cuidados governamentais.
O nosso sistema hidrográfico, tão desigual e ingratamente distribuído, tão mal estudado e brutalmente desperdiçado, sem nenhum regime de canalização e de irrigação; as nossas florestas, tão levianamente devastadas, nesse afã de ir estendendo populações aventureiras e empresas capitalistas, que lastram, como pragas devastadoras, por todo o território — sem amor pela terra nem interesse pelo futuro humano — estão a pedir, antes, uma política de conservação da natureza, de reparação das regiões estragadas, de concentração das populações nas zonas já abertas à cultura, sendo educado o homem para aproveitá-las e para as fazer frutificar, valorizando-as.
O caso norte-americano não se pode reproduzir mais, no estado atual da civilização, em que, ao surto do progresso material, hão de suceder novos estímulos e nova posição do problema humano, para evitar as mais graves perturbações à ordem e perda das mais preciosas conquistas da evolução social. E, quando essa repetição fosse possível, o Brasil seria, com seu meio insuficientemente conhecido para uma vasta colonização e um arrojado comércio, o terreno menos apto ao