voce, para reclamar dos governantes a pronta, a enérgica, a firme reação que impõe a crise extrema da nossa organização social, da independência étnica, moral e econômica do país, da integridade da nossa soberania, do nosso prestígio de nação livre, de seu nome de povo idôneo, cioso da sua terra e árbitro de seus direitos.
O povo brasileiro sabia disto e descançava, com toda a justiça, à sombra desta confiança; não pode, não deve, não tem que sofrer censura nem pena, incorrer em responsabilidade, pela inadvertência de seus chefes, diante de fatos desta ordem.
Fique esta afirmação aqui consignada, como artigo capital, para o futuro juízo em que se fizer o julgamento político, ou — se a eliminação é a sorte que nos reserva o destino — puramente moral, desta crise brasileira, que é também um grave acidente da evolução humana.
A consciência nacional precisa encarar, face a face, sem tergiversações, sem pânico, mas, também, sem ilusões, o drama político que se lhe depara. Deve, para isso, dissipar, em primeiro lugar, dous equívocos, sobre os quais repousam habitualmente a inércia dos que fogem ao cumprimento do dever e a incúria dos que não querem reagir. Um destes equívocos diz respeito ao valor da ação dos governos, como autores ou fautores de