paz, diante da guerra turco-balcânica; enquanto, em todos os países do mundo, a onda que assoberba o horizonte político e domina os sentimentos e as ideias é a de um intenso e vivo nacionalismo: na Inglaterra, consolidando, por interesse da defesa, a concentração das colônias e do Reino Unido, na unidade imperial; nos Estados Unidos, expansionista, apesar de sua tradição, dispostos a vencer industrialmente, na frase infeliz do Sr. Philander Knox; na França, tomada de um ímpeto de expansão e de rejuvenescimento, que estuam nas palavras de seus homens de Estado, na literatura, no nacionalismo de Barrés, na aspiração da influência francesa, educativa e diretora, da Jeune France e dos diversos coloridos intelectuais de sua volonté de puissance, e apoiados na força conquistadora do seu mercado monetário, nesse tremendo problema da Alemanha — gigante contido pelo pulso de uma forte vontade política, mas que o mais ligeiro acidente pode, de súbito, arremessar à satisfação da sua natural, espontânea, orgânica necessidade de crescimento e de transbordamento de gente de energias —, enquanto a fibra da política, o nervo das agitações, em todo o mundo, estão na vitalidade, na energia, na atividade, na aspiração de supremacia —, a gente que nos governa não veja que o Brasil, até